quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

M*rda de Bullying!




(Versión en español en los comentarios)

M*rda de Bullying! Este vídeo foi feito para ver as reacções de quem assiste a uma cena de violência na escola. Como que a dizer: se assistes à violência reage, não fiques indiferente, e assim podes ajudar a eliminá-la. Já sabemos que as coisas não são de simplicidade de “conto de fadas”, mas há muita gente que sofre… não só pela dor da violência, mas por sentir-se só, com medo e vergonha. Sei o que isto é. Emocionei-me ao ver o vídeo, pois voei até pouco mais de 20 anos atrás: gritos, risos e olhares de gozo, socos no estômago e empurrões, “maricas”, “panilas”, “menina”, medo, muito medo, vergonha, solidão, dor, bastante dor, física e psicológica. Foram anos duros, silenciosamente duros. Sei que podem surgir muitas perguntas. Eu tinha, tal como tenho, grande capacidade de sorrir… raramente me queixava, nem mesmo aos meus pais. O medo pode tornar-se muito poderoso. Nas entranhas conheci o ódio e a fraqueza, conheci até mesmo o desejo de matar alguém… é horrível o que se sente. O amor dos meus pais e de muitos amigos, mesmo desconhecendo o que passava, ajudou-me a ter força de continuar com “normalidade” os dias. Há uns anos decidi parar à séria e chorar o que tinha de chorar nestas dores todas. Revoltei-me contra Deus e percebi que Ele chorou comigo, que me amparou e que hoje pede-me: “Ajuda-me a aliviar sofrimentos, ajuda-me a dar vida em meio de tanta dor, ajuda-me a fazer com que as pessoas sejam livres e possam encontrar-me como o Senhor da Vida”. 


P.S. - Já há uns tempos que andava a ponderar e a rezar se deveria publicar que fui vítima de bullying. Ao ver o vídeo, percebi que era a altura. Ao falar em primeira pessoa, sendo feliz e realizado, sei que posso dar um passo na ajuda a muitas pessoas que sofrem no silêncio e dizer-lhes: não estás sozinho(a), é possível sair da “m*rda do bullying”. Por mais que possa custar, não te cales, pede ajuda! E tu, quando assistires, não te cales também!

Sobre o tema, aconselho a visita: Portal Bullying - http://www.portalbullying.com.pt


2 comentários:

  1. ¡Mi*rda de Bullying!

    ¡Mi*rda de Acoso! Este vídeo fue hecho para ver las reacciones de quien asiste a una escena de violencia escolar. Como que diciendo: si asistes a la violencia reacciona, no quedes indiferente, y así puedes ayudar a eliminarla. Ya sabemos que las cosas no son de simplicidad de “cuento de hadas”, sin embargo hay mucha gente que sufre… no solo por el dolor de la violencia, sino por sentir la soledad, con miedo y vergüenza. Sé lo que esto es. Me emocioné al ver el vídeo, pues he volado hasta poco más de 20 años atrás: gritos, risas y miradas de burla, puñetazos en el estomago y empujones, “maricón”, “niña”, miedo, mucho miedo, vergüenza, soledad, dolor, bastante dolor, física y psicológica. Fueron años duros, silenciosamente duros. Sé que pueden surgir muchas cuestiones. Yo tenía, tal como tengo, gran capacidad de sonreír… raramente me quejaba, ni a mis padres. El miedo puede tornarse muy poderoso. En las entrañas he conocido el ódio y la flaqueza, conocí incluso el deseo de matar alguien… es horrible lo que se siente. El amor de mis padres e de muchos amigos, aunque desconociendo lo que pasaba, me ayudó a tener fuerza para continuar con “normalidad” los días. Hace unos años decidí parar en sério y llorar lo que tenía de llorar en todos estos dolores. Me sublevé contra Dios y percibí que Él lloró conmigo, que me amparó y que hoy me pide: “Ayúdame a aliviar sufrimientos, ayúdame a dar vida en medio de tanto dolor, ayúdame a hacer con que las personas sean libres y puedan encontrarme como el Señor de la Vida”.

    P.D. - Hace unos tiempos que andaba a ponderar y a rezar se debería publicar que fui vítima de acoso escolar. Al ver el vídeo, percibí que era el tiempo. Al hablar en primera persona, siendo feliz y realizado, sé que puedo dar un paso en la ayuda a muchas personas que sufren en el silencio y decirles: no estás sólo(a), es posible salir de la “mi*rda del acoso”. Por más que pueda costar, no te calles, ¡pide ayuda! Y tú, cuando asistires, ¡no te calles también!

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  2. Anónimo14:19

    Muita gente o foi, e penso que não erro muito se sugerir que são precisamente os mais sensíveis, humanos e bondosos os que com ele sofrem. Não há que ter vergonha. É fundamental no entanto estar atento, não esquecer o nosso passado e usá-lo para alertar e defender como podemos quem hoje sofre com ele. É importante formar aqueles que lidam com crianças e jovens para saber identificar e resolver o problema, mas acima de tudo, alertar para a importância de se ser Pai/Mãe/Educador, e educar os filhos (e a eles próprios, porque na maior parte das vezes as crianças apenas replicam exemplos a que assistem) de modo a que aprendam a viver e aceitar a diferença, e acima de tudo, a experimentar o respeito e a compaixão.

    Votos de bom ano!
    Susana.

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